Você
inventa um rastro salivar
E
eu sigo como uma lesma
Até
encontrar a fonte em seus lábios,
Lubrificados
pela língua
Como
uma máquina de sentido
Com
vertigem nas engrenagens.
Esta
máquina desregulada
Me
faz lutar pela espécie de sal salutar
Que
dela mana.
Talvez
alguma combustão ocorra
E
eu (e a máquina?) morra
De
algum prazer
Que
nenhuma máquina proporciona.
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