Alguns
cães criaram uma gangue.
Afastam
outros cães do território
E
desconfiam de alguns transeuntes humanos.
Alguns
deles têm cicatrizes
De
maus tratos de antigos donos
Ou
de brigas com outros cães.
Atacam
fêmeas no cio como irmãos de sangue.
O
sangue das ruas os irmanou.
Tentaram
queimar um deles
E
eles conseguiram salvá-lo
E
quase matar o agressor,
Que
foi salvo por outros agressores armados.
Um
deles resistiu a um envenenamento,
Mas
outro não.
Invadem
praças e igrejas às vezes.
Mas
aceitam ser espantados destes locais.
Dividem
o lixo e a comida que alguns oferecem.
Fogem
da carrocinha.
Somente
dois foram pegos.
Alguns
os odeiam, os querem mortos,
Outros
os vêem como heróis.
Um
deles salvou uma criança,
Mas
não se sabe exatamente como.
Dizem
que enfrentou um cão muito maior.
O
suposto líder é caolho:
O
chamam de Pirata.
É
um labrador mestiço e da cor suja da rua.
Pirata
roubava pequenas lojas.
Apanhou
ferozmente da polícia,
Cuidou
de um mendigo em fase terminal.
Ninguém
sabe onde perdeu o olho.
Ainda
creio que Pirata e sua gangue
Estão
realizando uma revolução
Ou
algo parecido
Que
nenhum homem pode compreender.
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