sábado, 29 de maio de 2010

FATALE

Salomé
- A que morou
No coração
De Moreau -,
Me leva
A cabeça,
Em rútila bandeja,
Para onde quiser.
Vaga com ela,
Prisca odalisca,
Em ponta de pé.
A belisca
Com um beijo,
Espectro do desejo;
A mima
No seio do seu tédio -
Sonho nédio de langor
Que laureia
Uma estranha sorridente
Lua algescendente.
Então nela pisa,
E curvando o corpo
Trejeita um ponto de interrogação,
Que é a resposta
Da minha intenção.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A poesia é a crença de que o fogo ainda está dentro das pedras.