Era uma vez
Uma vez
Em que uma vez
Não era o suficiente.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
EXPECTATIVA
Amei a Celeste como se ela fosse o céu
Amei a Margarida como se ela fosse uma flor
Amei a Éster como se ela fosse uma estrela
Não posso amar a Glória, e talvez nunca poderei
A Jasmim se perfumava para pensar em mim
Mas suas intenções murcharam
E eu, podado, caí numa melancolia sem fim
(Só me resta, agora, a resposta da Vitória...)
Amei a Margarida como se ela fosse uma flor
Amei a Éster como se ela fosse uma estrela
Não posso amar a Glória, e talvez nunca poderei
A Jasmim se perfumava para pensar em mim
Mas suas intenções murcharam
E eu, podado, caí numa melancolia sem fim
(Só me resta, agora, a resposta da Vitória...)
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
SEMINAL
Palavra é início.
É sêmen.
Brota as coisas
Que, nascituras,
Carregam o calor uterino
Que se confunde
Com o calor da garganta.
Não é sordidez:
Que palavra
É sêmen na garganta;
E silêncio, espermicida.
Mas silêncio,
Cio do som,
Sonha coisas inauditas,
Que palavra,
Com nitidez maior,
Cultiva.
É sêmen.
Brota as coisas
Que, nascituras,
Carregam o calor uterino
Que se confunde
Com o calor da garganta.
Não é sordidez:
Que palavra
É sêmen na garganta;
E silêncio, espermicida.
Mas silêncio,
Cio do som,
Sonha coisas inauditas,
Que palavra,
Com nitidez maior,
Cultiva.
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