domingo, 20 de setembro de 2015

SEM TÍTULO (O VERMELHO DO SANGUE)

O vermelho do sangue
Fluindo no roxo da veia
Sendo suplantada pelo vermelho do lábio
Escurecendo pelo roxo do machucado
Esclarecendo pelo vermelho do batom
Umedecendo pelo roxo da amora
Se mesclando com o vermelho da outra amora
Tingindo meus lábios
Beijando os seus, agora.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

SEM TÍTULO (NA SOMBRA DA PAREDE, DA RUA,)

Na sombra da parede, da rua,
Um corpo e a falência de seus órgãos;
Sua aérea performance nua,
Se desdobrando à revelia
Do corpo orgânico,
Mais doente e tísico do que o aéreo
Corpo escuro revel.