Os
olhos azul-topázio voavam no azul do vento
Que
esboçava garras de rapina seduzida
Pelo
brilho-estrela-fria dos olhos
Que
toparam com o azul escuro da sombra-jardim,
Azul
marinho destas sombras
Que
se confundem com o céu noturno e com o mar,
Que
nos transportam para outro ângulo da existência.
Sem
saber se deu seu primeiro beijo
Em
um colega de classe,
Em
um amigo imaginário
Ou
no Diabo de quem tanto falava
A
mãe protestante, ela saiu bêbada da sombra
Ensaiando
requebros inocentemente sensuais
Como os de uma enfermeira de Silent Hill
E
caiu na grama almofadada
Fadada
a protestar seu corpo contra o silêncio
Dos
inocentes que pela primeira vez percebem
Que
seus seios são parecidos
Com
aquela colina distante, mas mais bonitos.
Daqueles
que sentem a sensibilidade deles
E
sentem que há mais locais sensíveis para sentir.
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