O
cão bebe a própria urina.
Suas
orelhas compridas
Ficam
molhadas,
Ora
quentes, ora geladas.
De
manhã costuma
Não
beber: mistério.
Talvez
o sono seja mais sério.
Não
há inseto que sobreviva
Às
suas patadas.
Antes
de comer,
Precisa
de afago.
É
vítima de TOC.
Estudo
para novos Pavlov.
Faz
acupuntura
Para
as patas traseiras.
Lambe
compulsivamente
As
dianteiras.
Espirra
engraçado,
Tem
um humor escrachado.
Articula
o latido
De
diversa maneira:
O
sino badalando
A
sina do farejador,
Que
pela sarna negra
Já
foi caçado.
Mas
vive bem,
Vive
bem o cão.
Nunca
para de balançar o rabo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário