Quanto
de meu verso a subjuga,
Em
forma a transforma,
Em
linguagem a manipula?
Quando
escrevo,
Qual
sua realidade,
O
que nela muda?
Ou
meu verso com desejo
De
dominação ainda não
Coagiu
sua pele a ser a tinta
Que
me impele a continuar
Buscando
aprisioná-la?
Você
é esquiva a ponto
De
julgar que nenhum verso
Soprará
em seus cabelos
A
tentação de ser em vida imortal?
A
quero livre, liberta, libertária,
Mas
em nome de prendê-la
Em
meu verso assumo sem pejo
Que
sou opressor e que irei um dia
Escravizá-la
com alguma rima rara.
Nenhum comentário:
Postar um comentário