Olor
solar no corpo do mar
Pela
lua deflagrado.
Flagelo
hiperestésico
Silenciosamente
concentrado
Em
gesto farto de candura.
Olor
como holofote natural
Do
ror das sardas do rosto,
Seios
e barriga.
Olor
rolando em vagas
No
corpo do mar
Armado
de fadigas,
Ao
olorificar dos olhos
Um
capricho de czar
De
posses desmedidas.
Horror
do olor olente
Do
desejo de adentrar
O
corpo usina do imaginário,
De
subjetividade musicado,
Sagrado
e vivenciado
Indefinidamente.
Horror
e delícia ingente
Do
desejo de morrer e viver,
No
corpo do mar,
Indiferentemente.
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