Uma
mulher
Com
cheiro de febre
É
construída pela luz
Que
invade meu quarto.
A
luz sua um pouco.
Sua
dádiva é um sol
Ardendo
meus nervos
Com
suavidade.
Carícia
febril.
Nervuras
de folha
Atiçam
as narinas
De
minha memória.
Toda
felicidade
É
um veneno
Que
brilha,
Um
veneno
Que
mata
Com
a claridade
Do
dia.
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