A
poeta rubricou seu beijo
No
desejo da minha pele aflita.
Minha
pele memorizou os lábios,
A
saliva, a leve encostada
Do
esmalte dos dentes.
O
beijo é a performance da boca
No
palco da pele alheia.
A
boca é para falar, comer,
E
beijar é sua desfunção.
Na
desfunção é onde estão
A
beleza e o prazer.
A
poeta beija sabendo disto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário