De
toda minha
Parafernália
parafílica
O
que sobra, o que fica,
O
que a conforma e a transcende
É
a poesia e sua matéria: palavra.
Cada
palavra está presa
Como
uma presa em uma jaula.
Uma
gesticula para a outra,
Como
mulheres forjando
Uma
performance
Sem
poder se desvencilhar
De
amarras com nós especiais.
Quando
se soltam,
É
porque o poema está frouxo
E
o teatro não estimula mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário