sexta-feira, 15 de agosto de 2014

UMA NOITE

Escôndita lua,
Há um lírio em sua boca
De tímida prostituta?
O litígio dos cães na rua
Me assusta
Através do látego do latido
Ardido que caçoa
Do meu passo medroso.
Quanto, por uma noite,
Você cobra, lua? 

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