Senhor
dos lírios do campo,
Há
um brilho acampado
Em
seu coração.
Não
há espinhos no jardim?
A
pradaria em seus olhos
Reflete
como pedraria.
O
tempo solsticia em seu flanco
Como
o sol no verão.
Uma
chusma de imagens sacras
Calcina
o horizonte
Com
dantesca precisão.
Uma
chuva torrencial se inicia
E
logo termina.
O
Senhor dos lírios do campo
Caminha
molhado,
Inundado
de uma comoção
Que
o horizonte prometeu explicar,
Mas
não explicou.
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