Há
destruição em curso.
Desde
sempre, talvez sem fim.
Fora
de nós, dentro de você
E
de mim.
Destruição
profunda,
Impossível
de determinar a origem.
Diária,
absurda, permeável,
Em
estado de vertigem.
Sutil,
agressiva, lenta, lépida,
Visível,
invisível, intangível, háptica.
Monstro
perambulando
Pelas
cidades do concreto e das veias,
Ou
então hábil réptil raptil
Nos
subterrâneos das ruas
E
no nosso subterrâneo.
Assolando
tudo, o corpo, a ideia,
Nosso
mais rotineiro itinerário,
Como
envolvido na teia
De
uma inconcebível aranha.
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