Fazer
barba é, para ele,
Um
sistemático cuidado,
Quase
uma arte.
Em
ligeiro soslaio,
Vira
o rosto do sol,
Que
atinge a lâmina,
Que
solta um raio.
A sós,
Ou
nem sempre,
Toca
a viola
Esperando
o cliente.
Não
deixa uma rebarba,
A
não ser quando pedem.
Após
toca, canta,
Enquanto
o sol
Pestaneja
na pestana
E
atinge a boca,
Da
viola e dele.
Ele
é todo instrumento
De
tocar e de barbear:
Tem
álcool no ardor da voz
E,
no dedilhar, maciez de creme.
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