Caos
contamina sua íris.
Você
pensa que é uma borboleta azulada?
Uma
bruxa de eucalipto
Guarda
sua laringe
E
entontece sua voz enfeitiçada.
Sua
vagina é uma máquina:
A
máquina do mundo,
Sempre
repensada.
Que
títere você controla,
Que
teia de aranha você expulsa
Com
o esgar do rosto?
Sua
saliva tenta elaborar
Um
ajuste químico
Que
substitua o mosto.
Um
delírio tigresa caminha com você.
Seus
cabelos golpeiam algas.
Liturgias
parecem expandir
Sua
boca e suas mãos.
Seu
nome derrete, mela,
Proclama
nomes em seu nome,
Sugere
disfarces.
Um
déficit de sentido
Esvazia
seu bocejo.
Sempre
há uma aliança
Entre
você e mais alguma coisa.
Uma
mescla de desejos
Suja
seus dentes.
Sua
alucinação
Cria
e mata Deus
Todo
santo dia.
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