Estrela
perfumada.
Seu
susto perpetua uma luz maníaca
Na
memória da noite.
Seu
perfume acre estipula
Uma
bela e sinistra cantiga
De
línguas agudas.
A
memória da noite é uma serena
Aberração
da vertigem.
Há
uma nanoperformance
Ocorrendo
nos bigodes
Do
gato palhetando
O
escuro com as patas.
Minha
mão brincando
De
pegar a estrela
Parece
uma planta carnívora esdrúxula.
Fica
perfumada.
Há
uma suave
Sensação
eólica nos vãos dos dedos.
Colírio
prateado
Quase
afoga uma formiga
Perto
da grama
Com
sutil ataque epiléptico.
Meu
cão cochila um sonho
Que
tateia minha perna.
Ela
(e eu) também adormece.
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