terça-feira, 27 de maio de 2014

ASTRAL

Um fio de prata me eleva.
Busco cores que só lá existem.
Não sei dizê-las.
Que trabalho tenho de realizar
Em nome das cores que só lá existem?
Este pavio de vela
É a vida que queima?
Qual o tema em que se teima?
Qual o medo que se teme
Em nome das cores que só lá existem?
Revejo pessoas que já não existiam.
Mas e as cores?
Quantos trabalhos precisarei realizar?
Posso escrever,
Reconfortar as pessoas.
Estaria, então, perante as cores?
Retorno.
Novamente.
O fio ainda é forte e luzente.
Que gigantesca aranha tece esta teia?

Nenhum comentário: