terça-feira, 29 de janeiro de 2013


No mal da aurora
Algumas nuvens hanseáticas
Favorecem a extração
De algumas suas ligas
Para que a luz afugente a hora
Do sono: a hora sem fim.
Um estado maldoror
Oscila a ética da aurora:
A luz que esfaqueia
É a mesma que alimenta.
Não há mais brancuras freáticas,
O Mal de Hansen se carcomeu
E a luz deu adeus
À oscilação ética em que nasceu.
A oscilação é agora das cores,
Das partículas de poeira no ar
E da micro-solar tatuagem
Na carapaça de um besouro
De escuro ouro.

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