No
mal da aurora
Algumas
nuvens hanseáticas
Favorecem
a extração
De
algumas suas ligas
Para
que a luz afugente a hora
Do
sono: a hora sem fim.
Um
estado maldoror
Oscila
a ética da aurora:
A
luz que esfaqueia
É
a mesma que alimenta.
Não
há mais brancuras freáticas,
O
Mal de Hansen se carcomeu
E
a luz deu adeus
À
oscilação ética em que nasceu.
A
oscilação é agora das cores,
Das
partículas de poeira no ar
E
da micro-solar tatuagem
Na
carapaça de um besouro
De
escuro ouro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário