Entre
seus ossos e sua carne
A
aporia de um vazio
Preenchido
de caos,
De
universos não desenvolvidos,
Germes
revolvendo
Obscuras
formas
Não
resolvidas, indistintas.
Aporia
intestinamente bela,
Mais
bela porque presa
Entre
seus ossos e sua carne.
Se
expandindo presa,
Libertamente,
Eu
diria que esta aporia
É
uma osteoporose sagrada,
Abrindo
espaço na prisão,
Sendo
o estigma da prisão
Esta
triste liberdade.
Entre
seus ossos e sua carne,
Mulher
astralmente pré-hipodérmica
E
osteopósrrosea,
Eu
beijaria esta verdade.
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