Redescubro
minha amada
Pelo
cheiro da privada.
(Ela
cospe em minha comida,
Mas
eu gosto de cuspida.
Brinco
de cafetão,
E
ela de puta de lixão.
Depois,
ela de cafetina
E
eu de seu cão de esquina.
Temos
dúvida entre um filho
E
uma pequena plantação de milho.
Em
público, às vezes me humilha
Como
pai batendo em filha;
Mas
é birra de amor,
E
toda esta ira e este ardor
São
fantasia que mais inflama
Quando
a chama chamusca a cama).
-
É de pizza este poema,
E
até cada morfético morfema
Me
lembra dela,
Que
minha cueca mela
Desde
que estava no cueiro,
Pensando
em seu cu no banheiro.
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