A
sombra está faminta.
Com
um vago revoluteio
Engole
um seio, deixando o outro
Salvo
pela resistência da claridade.
É
preciso devorar a claridade,
Seu
sorriso aberto e salvífico,
Sua
vida nervosa, vibrante.
A
sombra quer expandir
Sua
velhice, sua mordida de paz,
O
descanso que é sua fome voraz,
A
oferta de sua morte.
A
passante, meio de luto,
Dor
majestosa e luz cintilante,
Não
faz muito caso da luta
Que
carrega nos próprios passos.
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