Uma
diz à outra:
“Você
é linda, miga.
Fada
sincera,
Fada
sensata”.
Reina
em sua luz
A
quimera da tela,
Fantasma
Que
qualquer bruxa
Evoca,
contata,
Remida
a magia,
Medeia
que medeia
Essa
era.
Esse
fantasma
Se
desata e retoma
Os
jardins, as florestas,
As
ruas, as noites.
Circeia
as orlas das noites.
Nelas
posta um feitiço.
Ora,
oracula um comentário.
Ele
alumia,
Diria
a voz antiga
Em
algum simulacro
Ou
podcast perdido.
Alumia,
relume,
Em
um noturno jogo
De
luz e sombra
Como
os resquícios
Das
tintas
De
pintor holandês.
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