Com
o ódio de um masculinista,
O
sol ferveu a pele da mulher
A
pé, com uma filha no colo
E
com saco de compras na mão.
Chega
em casa quase chorando.
Faz
a filha dormir,
Guarda
os alimentos escassos.
O
marido havia saído
E
não mais voltado.
Ela
também adormece, exausta
Há
muito tempo.
Desperta
e é início da noite.
Sai
de casa para falar
Com
a branda lua
Sobre
a violência do sol.
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