sábado, 20 de setembro de 2014

VIOLÊNCIA

Com o ódio de um masculinista,
O sol ferveu a pele da mulher
A pé, com uma filha no colo
E com saco de compras na mão.
Chega em casa quase chorando.
Faz a filha dormir,
Guarda os alimentos escassos.
O marido havia saído
E não mais voltado.
Ela também adormece, exausta
Há muito tempo.
Desperta e é início da noite.
Sai de casa para falar
Com a branda lua
Sobre a violência do sol. 

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