Uma
harpa em desuso
Súbito
vibra os órgãos
Do
corpo de uma mulher
Como
um ritual emaranhado.
Há
um abuso de beleza no dia
Enquanto
ela retira com as unhas
Restos
de flores dos vãos dos dentes:
Seu
sorriso devora flores.
A
beleza do dia é inútil
Como
a de um pavão
Colorido
como as flores sorridas, sortidas,
Formando um arabesco primaveresco
Formando um arabesco primaveresco
Na
sorte do olhar que perseguir
Este
caminho solar.
Ela
vive próxima da natureza
Mesmo
estando na cidade.
Seu
sonho
– Pois alguns sonhos também sonham –
– Pois alguns sonhos também sonham –
É
se transformar em um mito pagão,
Mesmo
que atualizado.
Ela
fez uma coroa de mirra.
Ela
se mira no espelho do dia.
Ela
é louca...
Louca
como a felicidade,
Se
existisse, seria.
Um comentário:
Super! Passei também para desejar um Feliz 2014, já comemorando mais um ano de blog-amizade...cheiinho de imagens [poéticas] lindas e radiantes,
Abração do Pedra do Sertão
Só para não esquecer:
www.pedradosertao.blogspot.com.br
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