Fantasmas
de fio
Concertando
com a harpa harpíaca da noite
Uma
tablatura dinâmica no frio,
Percorrendo
como um sonho de vida musical,
Envolvendo
casas, invadindo janelas
Como
assombrações
Ou
teias de aranhas maestrinas
Vibrando
os gestos de nota
Dos
corpos mudos.
É
que nesta noite cabelos
Assumiram
desejos eólicos.
Os
cabelos enlaçaram dedos,
Enredaram
caminhos obscuros.
Eles
dormem acordados,
Relativamente
domam itinerários de devaneio,
Espargem
aromas criativos em conflito aberto
Com
os aromas das ruas e becos.
Os
cabelos querem viver outra vida,
Senhores
do sonho agora, areia nos olhos
Como
carícia de lembranças reestruturadas
Com
outra harmonia.
Melopaica
via de vida como sonho
De
uma deusa com cabelos que fazem sonhar.
Ou
de um deus sem cabelos a alucinar.
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