Uma
iluminação
Ao
modo de uma iluminura desbotada.
É
que amor agora é uma espécie de laxante:
Ao
invés de mirra na testa cingida
Com
uma carícia relaxante
É
o corpo mirrado que desacumula
O
objeto distante.
Nenhum
platonismo de plantão
Que
realoque a androginia,
Na
verdade aristofânica.
Nenhuma
luz brilhante e epifânica.
Somente
uma iluminação desbotada,
Sem
dor de rim, sem Rimbaud
Ou
Baudelaire.
Uma
iluminação de quem se satisfaz
Com
a luz da lâmpada.
Iluminação
artificial, para quem quiser.
Um comentário:
Amei esse poema, Bonfá:
(re)luz!
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