Linguagem sombria, secreta
É
dos móveis na noite estática.
Só
eles se movimentam, conspirando
Uma
secreção do sentido, que estala,
Estufa,
imperceptivelmente respira, quente.
Viscosidade
que a noite não aclara,
Só
sombreia, engolfa, só ajuda
No
segredo, o compartilha
Na
internalização do escuro.
Que
horror do sentido conspira
Em
sua suspensão tensa, que adormece?
Que
crime, que suspeita sonolência e suavidade?
É
dia, e os móveis sonham o sentido
Que
lhes damos.
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