quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

SEM TÍTULO (CAMINHO COM BIBLIÔMANAS PARADAS)

Caminho com bibliômanas paradas
(Vertiginosas livrarias),
Um cansaço posmoderno me vitima
- Pós-eliotoborgiana vindima.
Desgasto a babilônica alegoria,
Nem mais creio em todo leitor como hypocrite,
Nem auréola no asfalto se enlameia;
E a femme fatale perdeu a teia.
Mas a máquina metafórica se lubrifica,
E não há tropo que não tropique com meu trote
(Aqui mesmo, nos tristes trópicos,
Onde tudo o que é passado frutifica).

Nenhum comentário: