terça-feira, 25 de março de 2014

POEMA DE BRISA

Uma brisa quente
De erva ativa
Uma insuspeita sensualidade
Na noite lânguida.
Há alguns brilhos
Pingando do céu,
E um deles lembra
Sativa Rose exibindo
A própria saliva.
Uma festa rave
(Ou de heavy?)
Oscila em uma memória,
Mas logo se desvencilha
E se torna sono e sonho.
Uma joaninha caminha
Lenta como uma imagem
Hesitante sonhada.
Uma voz de lã
Fala e não fala,
E o que a enovela
Também é enrolada.
A voz se cala (?)
E uma espécie estranha
De poema se acaba.  

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