terça-feira, 22 de junho de 2010

Lavrar a palavra
Para que ela lavre
A insistência de penetrar a existência;
Sendo que, antes,
Já palmilhando fresta, brecha, intermitência
Logrou a máscara produto
Das matérias que, agora,
Cumpre ou deseja retomar como solúveis,
Ainda que por força de autonomia;
Esforça a passagem
Como a deixar nostalgia do branco
Em uma condição de presença arredia,
Rememorando o rastro devassado
Mas sem de Ariadne alguma previdência
Haver indiciado.
Então labirinto,
Taurino obstáculo anuncia
Que heroísmo se faça premente.
Mas anuncia, somente.

Um comentário:

Jeferson Cardoso disse...

A insistência da escrita é permanecer imortal junto ao escritor.
Jefhcardoso do http://jefhcardoso.blogspot.com