Milhares
de esquizos
Procuram
seu corpo.
Milhões
de fluxos
Aderem
a seus olhos
Sem
tornar substância.
Múltiplas
morfoses
Pinçam
suas reentrâncias,
Seus
pelos,
Sua
máquina antropológica.
Diversas
identidades excitam
Sua
utopia antropofágica.
Uma
obra de arte
-
Um poema -
Opera
em seu corpo
A
textura, o tato, a pele total
De
uma sociedade inoperante
-
Uso, desuso, novo uso.
Um
devir-índio comunga
Com
sua fala, com o calor da voz,
Com
o ritmo,
Toca
no brilho etimológico perdido.
Seus
cabelos despenteados
São
o espectro
Do
niilismo produtivo.
Seus
agenciamentos
Estão
fora das agências.
Mas
seu plano de imanência
Sempre
deixa um torrão
De
metafísica no café.
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