Um
pavão alucinado
Assalta
suas penugens.
Se
exibe, colore o ar.
Sobressalta
seus cabelos
Como
se espatifasse nuvens
Acima
da vastidão do mar.
Faz
seus olhos, ocelulares,
Se
solidarizarem com o sol.
Sua
boca se abre
Como
plumas, penas.
Sua
língua pavoneia
Palavras
que vão tonificando
O
vermelho até se tornarem
Cor
assignificante.
Que
comunicação há?
O
sexo, silêncio via discurso
Que
se vê como imagético ritmo,
Ritmo
de cores,
Cores
ritmadas
Que
já são você que voa,
Não
pavão nem pavoa,
Mas
borboletas
Arcoirisadas
Dos
casulos da cauda
Que
esboroa.
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