De
verso em verso,
Verso
um modo
De
encostar
Nos
crísticos bastos cabelos.
De
arrostar
A
possiblidade
Da
água ou do sangue,
Ou
então do vinho.
De
estriar a plantação rociosa,
A
flórea avinhada estufa
De
sanguinolentas flores
Da
crística cabeça, prístina,
Preste
ao espinho,
Prestativa
ao caminho da dor.
Minha
mão sedenta,
Com
sede de seda,
De
sedosas paragens,
Sedenta
da textura
Do
vinho ou do sangue,
Que,
de toque em toque,
Estoca
séculos
De
bênçãos e maldições,
Sedenta,
foi pelo percurso
Tocar
na mãe
Do
filho do homem,
Em
seu sangue puro,
Queimando
as vendas
De
suas fendas,
Explorando
suas plantações.
A
existência de minhas mãos mudou.
Não
se podem mais lavar.
Nunca
nelas medrou tanto louvor.
Nunca
tanto amor.
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