Nos
interstícios do poema,
Sua
intimidade.
Em
sua malha,
A
oculta tralha,
Que
não pode deixar
De
ser tocada.
Mas,
ao lado
Da
subterrânea mão,
A
outra tocando
A
superfície.
Pois
ronda,
No
corpo do poema,
Em
suas veias, escamas,
Carapaça,
Ossatura,
couraça,
O
perigo imo
De
se estrangular
No
próprio intestino.
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