Amanhecem
alaridos,
Sons
motorizados,
Gritos
de crianças.
De
repente tudo performa.
O
funcionamento do dia degringola.
Deve
ter sido algum motor
Assustado
pelos gritos.
É
mais frágil que parece.
Ou
mal construído?
O
simulacro do meu palco,
Na
minha cama, se realiza,
Dessimulacra.
Desrealiza
o que está lá fora,
Lá
tudo performa.
Levanto,
ergo meu lamento,
Minha
angústia muda
Mesclada
ao prazer
Da
manhã de certa forma
Bem
acordada,
Já
que aqui ainda estamos
-
Os mesmos e outros?
Não
sei qual acordo haverá,
Mas
antes de eu passar
Pela
porta da frente
Tenho
de retomar o palco.
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