Já
amei a que com Marx queimava a xana.
Hoje
amo a liberal reacinha.
Quando
falo em Mises molha a calcinha
E
diz que vivemos em uma ditadura bolivariana.
A
reacinha também diz que me ama.
Tudo
que é vermelho odeia,
A
não ser a cabeça do meu pau que incendeia
Seu
corpo quando aprisionado na cama.
Nosso
jogo erótico “Oprimido e Opressor” se chamaria.
A
revolução se dilui em gemeção apoplética.
Amigo
dizia que ela não valia nada, mas mais valia
E
vale que qualquer miçangueira da dialética.
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