sábado, 24 de outubro de 2015

SEM TÍTULO (O CABELO CRESPO)

O cabelo crespo
Elaborou o labirinto
Das sensações fusion.
A música acordejou
O corpo natural.
Esmeraldinamente
A voz vibrou
Sopro de luz.
Colares de desejo
Serpentearam pelas falanges
Dos dedos.
O orgasmo do rubi
Refletiu o ventre.
O beijo rebuscado
Massageou com a saliva
O ego, que se perdeu,
Afogado talvez.
A violência do amor
Prosperou a vida,
Que evaporou
Como cinzas de incêndio.


Nenhum comentário: