De dia,
Cancela
o machista,
O
predador.
Esquerdomacho?
Jamais.
De
noite,
Espanca
a ex-companheira.
É
de deixar louco
Quem
não o quer mais.
De
dia,
Reivindica
os direitos putrans.
De
noite,
Transmite
o vírus
Da
indiferença
Após
não pagar
A
hora de amor.
De
dia,
É
branco sem orgulho,
Da
negritude defensor.
De
noite,
A
própria cor da noite
Lhe
causa temor.
De
dia,
Exalta
o revolucionário
Corpo
dos pobres
-
KorpoBraz! -
De
noite,
Pisoteia
o mendigo
(Sem
querer!)
E
não olha para trás.
De
dia,
Cancela
o machista,
O
predador.
De
noite,
Com
arroxeada noite no olho,
Tem
de passar pano
Para
o próprio agressor.
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