O
cedro do corpo te ofereço,
Já
com as marcas da extinção.
O
sacré coeur, o sacrifício.
As
nuvens dos olhos
Que
miram as nuvens.
Às
vezes nos deparamos,
Escondida
nos bosques,
Com
as fezes de Deus, producente,
Como
os próprios bosques.
A
produção te ofereço,
Mas
também seus vazios,
Mais
os vazios,
A
natureza desviante.
Um
trisal de pássaros
Produz
música.
Seus
olhos, em pleno dia,
São
como cristal.
Mas
sua música
É
imitação de pios
De
outros pássaros,
E
outros, cada vez outros,
E
de si mesmos, os três.
Assustadoramente,
a música
É
um simulacro de pios
Que
produz cada vez
Mais
simulacros, sem origens,
Como
se fossem vazios.
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