Fulvam
o rosto do dia
As
asas de uma borboleta.
Há
todo um jogo de cores
Que
tais asas precisam subsumir.
Exercício
poético complexo.
Cores
flanantes precisam
Ser
caçadas, mescladas, mitigadas
Em
seu potencial diferenciador
Para
que voem definidas
Em
uma só cor.
Após,
tal cor tem de retornar
Ao
mundo, o transformando,
Alimentando
o paradoxo
De
no monocromo
Distinguir
mais nítidas
Todas
as cores cooptadas.
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