Uma
violência mística atinge o fundo do olho.
Bárbaros
sacrificam o fundo do olho.
O
regime de algum imaginário grita
Em
seu olho tão incompreensível
Que
você compreende como se compreendesse tudo.
Após
a violência, uma exaustão
Se
apodera do corpo, o expande,
E
na expansão anula qualquer possibilidade
Que
não seja anulação.
A
água limpa o sangue,
Rosas
cobrem o corpo de vermelho,
Flores
atacam com delicadeza.
Margaridas,
tulipas;
Mas
o sangue das rosas
Defende
seu império perfumado.
Também
há conflito na delicadeza.
O
corpo dorme, vermelho e calado.
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