Até
onde a solubilidade de um sorriso?
A
carne espessa, marcante,
De
vermelho suave,
Assume
uma narrativa própria,
Esvanece,
simula uma fruta;
E
depois quer morder, furtiva,
A
própria metáfora gasta.
O
suco da metáfora escorre,
Acidula
os lábios
Como
uma obsessão algo prazerosa.
Até
onde o nomadismo de um nome?
O
suco desta boca erótica
É
o sonho inoculado na realidade,
Modificando-a
como quisera
A
visão política de Derrida.
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