É
novinha.
A
luz do celular,
Sempre
à mão,
Favorece
uma balada virtual
Na
abertura do capuz.
Pequenas
estrelas vermelhas
Cintilam
em seu rosto,
Luzes
amarelas
O
contornam.
Traz
todas as marcas
Da
comunidade no corpo,
Na
maneira de andar.
Hoje
ela não teme
Andar
na rua escura,
Talvez
porque o celular
Tenha
prendido demais
Sua
atenção.
Sua
roupa curta e justa
É
a mais nova e bonita
Que
tem, mas hoje
Ela
não teme.
Para
ela, hoje
O
mundo acabará
Em
funk.
E
algo lhe diz
(O
celular?
O
funk?
A
comunidade?),
Mesmo
solitária,
No
meio da escuridão,
Que
novinha é identidade,
Mas
que também é legião.
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