O
dedo apontando o céu
(Sendo
picado por uma estrela,
Ferrão
luminário)
Desviou
a atenção da própria mucilagem
Anunciada
na mitomania do hibisco,
Amaciada
na pele já amaziada
Com
o mel das abelhas
Que
ritualizam aéreos gestos
De
uma colmeia imaginária;
O
imaginário que perfura o real
Como
perfura a pele prenhe
De
microfissuras como de dentes operados.
Meu
dente é a caixa de Pandora,
Meu
dente da frente,
Hiperinflação
de imaginário pós-operatório
Querendo
perfurar o real,
Relando
nele como pincel de dentista,
Como
broca de artista.
O
hibisco, sonhando com seu próprio exotismo
Como
um mimo,
Se
transformou em rosa-de-sarom.
Nenhum comentário:
Postar um comentário