O
poema performa,
Agora,
nesta hora.
Não
pretende seguir
À
risca nenhuma norma
Nem
nenhuma
Tão
exata forma.
Ainda
estima a rima,
E
ri mais do que devia,
Às
vezes; outras vezes
Não
se conforma
Com
o riso fácil,
Fazendo
com que a dor
Perca
qualquer pudor
E
interfira na coreografia
Como
nova dança,
Ou
nova mescla,
Nova
performance, leitura,
Nova
versura,
Como
se no corpo do poema
E
no seu houvesse
Prazer
na tortura.
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