quarta-feira, 12 de dezembro de 2012


Odor de madressilva
Nos cabelos dela.
Dela de quem não se conhece.
Silvo de violeta,
Saraiva violenta
Nos olhos sem rosto... dela.
Não se conhece.
Paisagem e rosto
Sofrem agências.
Nem sempre
Uma vertigem de imanência
Apura ou cura uma metafísica
De amor.
Pois amo um rosto
Na paisagem,
Uma paisagem
No rosto,
Desconheço uma amada,
Rosto se expande,
Simultaneia, devém.
Paisagem idem.
Todavia há quem
Pressinta,
Jogando com a imanência,
Uma também ludico-misteriosa
Essência,
Aqui-além.

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