Uma
dominatrix de pernas mecânicas
Chicoteia
uma pony girl
Para
comer as fezes de uma musa
De
freakshow com cicatrizes por todo o
corpo.
Não
há só uma Santíssima Trindade,
Pensa
um voyeur sadiano
Que
esboça – L’Unique – na mente
A
própria morte, e em como será.
Apesar
da inadiável referência cristã,
Quer
uma morte com sabor clássico:
Baques
secos do corpo mutilado por bacantes.
Euripediu
opiniões, euripedeu outras.
Toda
homenagem às Mênades leu,
Releu,
interpretou e reinterpretou,
Todas
as referências absorveu,
Até
em Qorpo Santo, à luz
Do
trágico em Nietzsche
Ou
em mais alguma coisa que insiste
Em
fazer o voyeur prorrogar
Sua
morte e continuar assistindo à cena
Como
um mecanismo autodestrutivo
Autorreprodutor,
como um filme,
Ou
simulacro, que não o deixe se matar,
Ser
morto, nem nada sentir tão leve,
Nem
nada tão forte, tão ácido;
A
ponto do contemporâneo
Devorar
tudo, até o clássico.
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