Um
poema ágrafo
Tensionando
toda uma existência:
Nenhuma
serpente invisível
É
áglifa.
Os
galos tecem a manhã
E
amanhã, provavelmente.
Na
terra,
Um
teatro teratológico
Se
exibe escondido
Em
fundo imaginário.
Aracnéia
teia
Zomba
da dialética
E
faz com que o sonho
De
um paradigma
Desabe
no sonho de um sintagma.
O
céu não atura
A
escritura;
Ela
cairá em nossas cabeças,
Como
se fôssemos
Todos
gauleses.
Mas
vivemos todos
Profundamente
no deserto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário